Friday, June 29, 2007



**"Guie uma criança pelo caminho que deve seguir e guie-se por ela de vez em quando".**

“As Crianças e a Infância: definindo conceitos, delimitando o campo"...

Através da leitura do texto “As Crianças e a Infância: definindo conceitos, delimitando o campo”, pude perceber que as crianças e as infâncias vêm encontrando o seu espaço entre a opinião pública, tanto com os diversos estudos investigativos acadêmicos, como com a criação de relatórios em diversos países. Isto é um excelente sinal, já que num passado muito próximo tais publicações não existiam.
Entretanto, toda esta atenção dedicada às crianças e a infância, devem-se ao fato de que no nosso modelo atual de mundo acabou sendo introduzindo novas circunstâncias e condições à vida das crianças e à inserção social da infância.
No entanto, normas jurídicas e estatutos, como o Eca (Estatuto dos direitos das crianças), não conseguem abranger todos os problemas e situações entorno das infâncias, já que é a estrutura social por inteiro, que proporciona uma realidade de desigualdade. Sendo assim, as próprias determinações acabam sofrendo ambigüidades, e estas, por sua vez, acabam encaminhando para algumas inconseqüências na realização das medidas políticas e econômicas necessárias à concretização destes direitos.
Nestes direitos determinados por leis procuram-se reconhecer as crianças como cidadãos pertencentes a um país e a uma nação; devido a este fator, com direitos, também, a alimentação, habitação, educação, saúde e, etc, sem deixar de valorizar a liberdade para participarem de decisões relativas à sua própria vida.
Porém, muitos destes direitos ficam registrados em um papel, pois na prática, não funcionam plenamente. Isto, por que, muitas vezes, as próprias políticas públicas acabam não proporcionando condições para que estes direitos se concretizem totalmente.
Podemos destacar a questão das escolas, aonde para a construção da política de ação das mesmas (PPP...) as crianças não encontram um espaço devido de participação; então como dizer que elas têm direito a participação, se quando assuntos de extrema importância para o ambiente, onde, elas também estão inseridas, acabam discriminando-as?
Mas, as controvérsias não terminam, pois quando consideramos uma pessoa capaz de intervir com sua participação numa situação, é por que atribuímos a ela autonomia. Então pergunto: Como as crianças teriam condições de participar de assuntos referentes ao seu meio social e de tomarem decisões pessoais, se elas são vistas por um sistema paternalista, como sendo incapazes de agir com maturidades por si próprias, num mundo semeado de perigos e obstáculos?
Deste modo, a dita participação que as crianças possuem como direito, é contraditória junto à proteção, “imposta” como necessária para o seu desenvolvimento. Estas condições, só fazem com que os adultos sejam reconhecidos como autores sociais, “sábios, racionais e maduros”, enquanto as crianças continuam sendo vistas como indivíduos que necessitam de cuidados específicos.
Eis aí, a importância dos novos estudos entorno das infâncias e das crianças, porém estes estudos precisam e necessitam sustentar as suas análises nas condições sociais em que as crianças vivem, procurando com sabedoria observar suas interações e preocupando-se em dar sentido ao que fazem.

NESTE SENTIDO, OS VÍDEOS À SEGUIR TEM POR OBJETIVO DEMONSTRAR AS CAPACIDADES E QUALIDADES EXISTENTES NO SER "INFANTIL", DITAS CRIANÇAS, E NOS MOTIVAR A REFLETIR SOBRE NOSSAS CONCEPÇÕES EM RELAÇÃO A ELAS...

Thursday, June 28, 2007

Sejamos persistentes como uma criança que deseja descobrir o novo...

Crianças, também, sabem falar com propriedade!!! Basta que as deixemos...

Sunday, June 24, 2007

Criança Vê! Criança Faz! Dê o exemplo!

Sunday, June 03, 2007

Fotos do I Simpósio Internacional de Educação e IV Fórum Nacional de Educação




FORMAÇÃO, ÉTICA, POLÍTICAS PÚBLICAS E CONSTRUÇÃO SOCIAL DO CONHECIMENTO

OBJETIVO: Socializar, debater e confrontar as teorias e práticas produzidas pelos professores e pesquisadores brasileiros e de outros países na temática FORMAÇÃO, ÉTICA, POLÍTICAS PÚBLICAS E CONSTRUÇÃO SOCIAL DO CONHECIMENTO




































Saturday, May 19, 2007

Um pouco de mim....

SEMINÁRIO INTEGRADOR II


Em uma aula com "MUITAS EMOÇÕES"... PARÓDIAS!
Música base: É preciso saber viver.

Roberto Carlos




Quem espera que a vida
Seja feita de ilusão
Pode até ficar maluco
Ou morrer na solidão
É preciso ter cuidado
Pra mais tarde não sofrer
É preciso saber viver.

Toda pedra no caminho
Você pode retirar
Numa flor que tem espinhos
Você pode se arranhar
E se o bem e o mal existem
Você pode escolher
É preciso saber viver.

É preciso saber viver (3x)
Saber viver (2x).



Música paródia: É preciso saber postar!
Carem, Catiane, Cleide, Cristiane, Edivan,
Maria Aparecida, Micheline e Rosimere.

Quem espera que a distância
Poderá facilitar
É uma pura ilusão
Você tem que acostumar
É preciso ler e-mails
Ter tempo pra acessar
É preciso saber postar.

Todo wiki deletado
Você pode recriar
E em noites mal dormidas
Até Freud encontrar
Os mecanismos de defesa
Retomando sem parar
É preciso saber postar.

É preciso saber postar
É preciso saber pesquisar
É preciso saber blogar
Saber logar (2x).

####Atividade Texto Formiga#### Três Cachoeiras/14 de maio



Meus colegas de grupo aguardando a sequência de uma parte do texto que vinhamos descrevendo. Adivinhe quem estava para trazer a frase neste instante?

Friday, April 13, 2007

O ENCOURAÇADO POTEMKIN/SEMINÀRIO INTEGRADOR II

No dia 4 de Abril assistimos no Laboratório de Informática, junto ao pólo de educação à distância da UFRGS em Três Cachoeiras, cenas do filme “O Encouraçado Potemkin”. Fomos conduzidos a descrever as ações mostradas em uma parte do filme, sendo que nada havia sido falado, ou seja, o filme não teria sido contextualizado para com os alunos. Portanto o que seria descrito, a seguir por nós, envolveria percepções ilusórias, baseada em hipóteses.
Ao assistir as cenas do filme pela primeira vez, analisei cada reação dos personagens de uma maneira bastante particular. O mesmo pude definir com a seguinte descrição:

Unido a um jogo de Câmeras parte de um conflito é tomado, as vítimas, sempre em close, os malvados sempre escondidos em sombras.
Murmuras, lamentos e prantos misturam-se entre a diversidade de seres... São jovens, crianças, adolescentes, adultos, idosos e até bebês.
Expressões faciais entregam o desespero, a inquietação e a agonia. São rostos sofridos e amedrontados.
Junto a um número considerável de pessoas, observa-se um contraste entre a defesa humana e a patriarcal. Guardas e soldados, friamente, mas cientes de seu dever, ameaçam seus semelhantes.
No meio do conflito, desce um carrinho de bebê pelos degraus. Com certeza, é uma das cenas mais impactantes da história.
Como não lembrar do desespero tocante da mãe ao perceber que seu bem mais precioso havia sido levado por causa de uma briga tão injusta e cruel? É o tipo de cena que fica martelando sua cabeça, fazendo pensar sobre os conflitos que por tantos e tantos anos assombram a história da humanidade, e que, assustadoramente, parece não ter data para se encerrar.

A discussão e os questionamentos realizados no grupo, logo após a descrição individual de cada aluno, norteou idéias muito parecidas, só que cada um enalteceu cenas mais significativas, ao seu ponto de vista. Umas destacaram o sofrimento da mãe que viu seu bebê descer as escadas desamparado, outras destacaram a imagem dos homens do exercito, assim como as inúmeras pessoas descendo as escadarias desesperadas. Para todos foi um mesmo filme, mas nem todos destacaram as mesmas imagens.

Conforme nos diz Marilena Chauí apoiada nas idéias de Aristóteles “Ver é olhar para tomar conhecimento e para ter conhecimento”. Só que este olhar tem de se tornar cognoscente e não apenas espectador desatento. É necessário ver, observar, examinar, fazer ver, instruir, instruir-se, informar, informar-se, conhecer, saber... Ou seja, o olhar não pode ser simplesmente um vídeo, este precisa ver através de uma maneira reflexiva.
O olhar simples e puramente como um vídeo foi o que nos/me distanciou da “verdade”. O que parecia ser uma guerra de soldados, militares defendendo algo do governo, contradiz-se com um massacre do povo de Odessa pela guarda imperial do Czar. É nesta parte que ocorre uma cena que ficou para a história do cinema, citada por vários diretores: a do carrinho de bebê que rola escada abaixo após a morte da mãe. Ao assistir a esta cena, parei no sofrimento da mãe, mas a mensagem ia muito além. A referência à figura da mãe pode simbolizar o desprezo à fraternidade e a incapacidade dos homens do exército em reconhecer sua igualdade de origem com o povo de Odessa. Mas, lembro-me de algumas outras cenas que não foram citadas por nenhum dos colegas do grupo que participei da discussão, logo em seguida.
*Guarda-sol avança até cobrir o campo de visão. Rompe-se o clima inicial desta parte. Surge uma estátua (do Czar, talvez) e inicia-se o massacre do povo pelos Cossacos do exército imperial.
* Uma criança é atingida, desfalece e é pisoteada. A câmera dá um close na pisada que um homem dá em sua mão. Sua mãe enlouquece. Toma o filho no colo para denunciar a insanidade do massacre. Anda contra a corrente da multidão que foge e é impiedosamente morta pelo exército. Ênfase na crueldade.
*Outra mãe, com um carrinho de bebê na escadaria, é assassinada. Após close na fivela de seu cinto, ela é mostrada caindo e empurrando acidentalmente o carrinho escada abaixo.
*Uma face de mulher, mostrada anteriormente rindo, aparece agora chorando e se desesperando com o rolar do carrinho pela escadaria. Num corte brusco, surge o couraçado que responde ao ataque destruindo o Teatro de Odessa, sugerindo que a violência é gerada pela violência.

Portanto, realizar esta atividade só me fez compreender a necessidade de desenvolvermos um olhar observador que procura ver para frente e o ver com profundidade. Como nos diz Marilena Chauí: “A aptidão da vista para o discernimento – é o que nos faz descobrir mais diferenças”. Isto, a partir do momento em que “... O conhecer passa a clarear a vista, como se o saber permitisse, enfim, olhar”.

Wednesday, March 28, 2007

Início do 2ª semestre - PEAD/UFRGS ( Seminário Integrador)

É com imensa satisfação que no dia 26 de março de 2006, no laboratório de informática da Escola Municipal José Felipe Scheffer, fez-se a abertura do segundo semestre do curso de Licenciatura em Pedagogia na modalidade à distância (PEAD/UFRGS).
A abertura oficial do 2ª semestre deu-se ás 18 horas e 30 minutos. Fomos recepcionados através de uma vídeo conferência pela coordenadora geral do curso V.S.ªRosane Aragon de Nevado, vice coordenadora V.S.ªMarie Jane Soares Carvalho e a consultora Ad Hoc V.S.ªMérion Campos Bordas.
O retorno ao pólo da Ufrgs de Três cachoeiras comoveu e emocionou grande parte dos alunos, tutores de sede e pólo, que juntos puderam recordar a grande “família” constituída no 1ª semestre. Um leque de informações, acontecimentos, vivências e colaborações por parte dos alunos, tutores e professores foram relembradas.
Com muito entusiasmo tivemos a oportunidade de ressaltar e destacar o quanto cada cursando foi peça importante para o êxito e superação das expectativas entorno das propostas, objetivos e estratégias do curso, já no 1ª semestre.
Neste dia os alunos foram motivados a retomarem as interações tecnológicas, tais como os ambientes virtuais, correios eletrônicos e fóruns de debate, na intenção de que as primeiras atividades do 2ª semestre fossem iniciadas. No primeiro momento privilegiou-se produções textuais, desafios na área da informática, troca de dados e informações pela rede, tal como é a estratégia de apoio à aprendizagem proposta pelo curso.

*Aos alunos e colegas: A melhor maneira de nos prepararmos para o futuro e de sermos bem sucedidos nos dias de hoje, é concentrando toda a nossa imaginação e entusiasmo na execução perfeita do trabalho atual.
( readaptação do pensamento de J. Shimidt)
Portanto... Olhe...
Olhe para trás!
Veja os obstáculos que você já superou. Veja o quanto você já aprendeu nesta etapa da sua vida e quanto já cresceu.
Olhe para frente!
Não fique parado, levanta-se quando tropeçar e cair. Estabeleça metas, tenha planos e prossiga com firmeza.
Olhe para dentro!
Conheça seu coração e analise seus projetos. Mantenha puros seus sentimentos. Não deixe que o orgulho, a vaidade e a acomodação dominem seus pensamentos e seu coração.
Olhe para o lado!
Socorra quem precisa de você. Ame o próximo e seja sensível para perceber as necessidades daqueles que o cercam.
Olhe para baixo!
Não pise em ninguém... Perceba as pequenas coisas, e aprenda a valorizá-las.

*Aos tutores de sede/pólo e professores: Não há satisfação maior do que aquela que sentimos quando proporcionamos alegria e crescimento aos outros.
( readaptação do pensamento de M. Taniguchi)


*Aos novos professores das interdisciplinas do 2ª semestre:
Em toda vida humana surge um momento supremo.
Um dia, uma noite, um amanhã, uma tarde, uma hora decisiva, um instante oportuno, uma fresta através da qual a pessoa vislumbra coisas maravilhosas e sublimes, um quase nada na balança, cujos pratos são:
· “O demasiado cedo”;
· “O demasiado tarde”;
Feliz é quem sabe esperar, e quem na prova da barca da vida, trabalha e vigia pronto a aproveitar o momento em que a ocasião estendeu a sua mão, quando no relógio do destino soar o “agora”.

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